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Almada

Festa e Romaria em Honra de S. João da Ramalha
  • Data e Local

        Realiza-se nos dia 23 e 24 de Junho, em Almada

  • Duração

        2 dias

  • Homenagem/Culto

        Santos Populares

        São João

  • Celebrações / Componentes da Festa

        Arraiais, marchas populares, merendas, fogo-de-artifício

        Vigília e Missa

        Procissão de S. João Batista

  • Sobre a Festa

        Também conhecida por festa popular da Ramalha, estava muito ligada à procissão de S João Baptista. A procissão é o ponto mais alto da devoção ao santo.

 

        Uma vez por ano, no Pragal, a capela local recebe e recolhe durante uma noite a imagem do santo, proveniente da Igreja de Santiago de Almada. Aquando da chegada do santo à capela, era costume o proprietário da quinta da Ramalha (hoje inexistente) oferecer vinho e refrescos aos romeiros.

        Eram os populares do concelho que mais frequentavam a festa, que dispunha de arraial, merendas à sombra de oliveiras e figueiras, desfile de carroças e galeras enfeitadas com canas verdes e flores campestres, ranchos ao som de harmónios, trompetes, clarinetes, flautas e outros instrumentos. Também dispunha de fogo-de-artifício por toda a cidade e de uma vigília na capela.

        A festa de S. João celebrava-se na capela da quinta da Ramalha, culminando com a procissão, que regressava à Igreja de SantIago em Almada, percorrendo as ruas da cidade, no dia 24 de Junho. O andor é transportado a pé por pessoas que se voluntariam, ao ritmo marcada pela banda da Trafaria.

        Até ao século XIX saía a famosa “dança dos pauzinhos” e o povo dirigia-se para a vila em marcha. Segundo a tradição, destaca-se à frente do andor de S. João Baptista, a coroa de frutas, acompanhando sempre o padroeiro da Ramalha até à Igreja Matriz de Sant’Iago, em Almada. A coroa de frutas é feita com as primeiras frutas criadas na localidade, tendo a particularidade de ligar a festa da Ramalha à festa pagã das colheitas e das festas dos romanos. Os antigos proprietários da quinta da Ramalha ofereciam ao S. João, como prenda votiva, um cacho de uvas pretas.

© 2017, por Ana Carolina Macedo

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